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sábado, 9 de outubro de 2010

Sombrias Tropicálias está presente em Os Sete Guerreiros

A história de Os Sete Guerreiros há algum tempo permeia meus pensamentos, no entanto nunca quis apenas escrevê-la, tinha de que haver um diferencial. E como encontrar um diferencial num segmento de literatura com uma porção de gente boa? Este foi meu desafio, que humildemente não sei se vou conseguir cumprir, mas que tentei de uma forma não muito usual: povoando o místico mundo da Terra Intermediária com habitantes do folclore brasileiro e latino-americano.

E quando li o artigo Sombrias Tropicálias da Simone Saueressig na Revista Fantástica, tive a certeza que meu caminho não estava assim tão distante do meu desejo, pois em toda a Saga de Os Sete Guerreiros haverá uma ampla participação de nossos seres fantásticos, cujas referências são bem claras no ataque de Mboi-Teuê e o ataque dos soldados Ahos, inspirados na legendária e temida figura dos Ao Ao. E ao longo da saga veremos muito mais referências de nossos monstros, como pelotões de cavaleiros de fogo, fantasmas castigados pelo inferno, e montados em mulas-sem-cabeça.

É importante a participação do nosso folclore, afinal temos “boas” criaturas a serem trabalhadas, que as vezes passam despercebidas, já que nossas influências se dão principalmente com lendas acima da linha do Equador. E este é um dos diferenciais desejados em Os Sete Guerreiros, onde seres daqui enfrentam outros já conhecidos, e pra encher de sustância este efervescente caldeirão, a mente deste escritor ainda se dá o direito de criar espécies estranhas a tudo que se conhece como os Gigamontes, e os Kroch-auch.


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